Edição Setembro 2019

A publicação será mensal e vai conter informações técnicas, notícias e novidades do mundo Daimler. O apoio da comunidade é bem vindo e por isso caso tenha alguma informação, sugestão, crónica, notícia técnica que ache que vale a pena partilhar entre em contacto com o Departamento Técnico ou através do e-mail vasco.pinto@soccsantos.pt.

O mote está lançado...
#SwitchtoEQ  

Num presente cheio de hastags, partilha de informação, armazenamento em cloud e de energias renováveis a Mercedes-Benz continua a provar que é uma marca jovem e em cima do acontecimento. O mote está lançado e se procurarmos por #switchtoEQ, nas redes sociais, podemos encontrar milhares de fotos publicadas pela própria marca e pelos fãs incansáveis.
Para quem ainda não sabe EQ é a marca que a Mercedes decidiu cria para englobar tudo que seja diretamente ligado com mobilidade elétrica. A marca é caracterizada pelo design apelativo, uma pura experiência de condução, máxima segurança e como não poderia deixar de ser uma quota parte de sustentabilidade. EQ representa Inteligência Elétrica, aqui entre nós que podemos estar errados, mas pensamos que está aqui implícito um trocadilho com QI (coeficiente de inteligência) ou IQ em inglês.
Para a marca de Estugarda os plug-in's são uma importante milestone no caminho para uma condução livre de emissões e por isso tem investido no desenvolvimento destas tecnologias sobre a marca EQ. Este departamento estima que em 2020 existam mais de 20 variantes plug-in's cobrindo assim todas as gamas e todos os gostos

A pilhas é outra coisa 
 
Quando se coloca a viatura a trabalhar pode parecer um bocado estranho e por vezes até confuso, será que não ligou? Carreguei no botão certo? Calma! A palavra chave está presente no painel de instrumentos - "READY" - e após isso é possível seguir a marcha...
Ambos os veículos são considerados compactos caracterizados por terem motores de combustão interna montados na transversal (na orientação do eixo dianteiro). Até aqui nada de especial, mas como é uma arquitetura híbrida temos de perceber onde se localiza a máquina elétrica. Para já a decisão tem sido consistente considerando que a melhor opção é colocar a mesma entre o motor e a caixa de velocidades.

Vamos no futuro começar a ver 3 tipos de localização da máquina elétrica:
- Motor elétrico com montagem no veio de entrada da caixa de velocidades.
Vantagens: Possibilidade de condução puramente elétrica. Ex: A250e
 - Motor elétrico montado no veio de saída do motor a combustão interna.
Vantagens: Menor consumo de combustível, direito aos benefícios de veiculo elétrico. Ex: Mercedes CLS 53 AMG
- Motor elétrico montado no veio de saída da caixa de velocidades.
Vantagens: Notavelmente mais dinâmico, responde melhor, boa distribuição de peso, possibilidade de condução totalmente elétrica. Ex: AMG GT concept (ainda a ser anunciado).

- Um eixo acionado por motor elétrico e outro pelo motor de combustão interna.
Vantagens: Tração às quatro rodas muito ágil, aceleração poderosa e super-rápida. Ex: Mercedes-AMG Project ONE

A máquina elétrica (motor síncrono de imans permanentes) disponível no lançamento tem uma potência 75kW que em combinação com o motor de combustão interno (M282, 1.33L quatro cilindros a gasolina) chega aos 160kW (218cv) de potência e 450Nm de binário máximo. Graças a este motor adicional um simples carregar, sem nenhuma expectativa, no pedal pode-nos arrancar um sorriso com a sua reação imediata (0-100km em 6.6 segundos). A velocidade máxima foi estabelecida em 235km/h e 140km/h se estiver a ser usado unicamente o modo elétrico.

Como a máquina elétrica pode trabalhar como motor ou alternador existem vários esquemas de fluxo de energia que o condutor pode acompanhar em tempo real. Para facilitar a análise, o código de cores segue a seguinte lógica, branco utilização, verde recuperação e vermelho uso de ambos os sistema.
- Modo alternador (veículo parado, motor a combustão interna em funcionamento e máquina elétrica trabalha em modo alternador)
Com o veículo parado o motor de combustão interna funciona e  fornece energia mecânica para a máquina elétrica. A máquina elétrica  trabalha como alternador e transforma a energia mecânica em energia  elétrica. A mesma será armazenada na bateria de alta voltagem  através do módulo de comando da eletronica de potência.

Funcionamento do veículo somente com motor de combustão interna
O fluxo de energia é realizado pelo motor de combustão interna nos  eixos acionados.

Funcionamento do veículo com motor de combustão interna (máquina elétrica trabalha em modo de alternador)
O fluxo de energia é realizado pelo motor de combustão interna nos eixos acionados e adicionalmente para a máquina elétrica. A máquina elétrica trabalha como alternador e transforma a energia mecânica em energia elétrica. A mesma será armazenada na bateria de alta voltagem através do módulo de comando da eletronica de potência.

Modo de aceleração (Modo Boost) (motor de combustão interna em funcionamento, máquina elétrica trabalha em modo motor)
O fluxo de energia é realizado tanto pelo motor de combustão interna como pela máquina elétrica. A bateria de alta tensão alimenta a máquina elétrica através do módulo de comando de eletrónica de potência. O torque do motor é apoiado pela máquina elétrica dando o conhecido "boost".

Recuperação (máquina elétrica trabalha em modo alternador)
O fluxo de energia ocorre pelos eixos de acionados na máquina elétrica e o motor de combustão interna está em marcha lenta ou desligado. A energia cinética do veiculo é convertida em energia elétrica e armazenada na bateria de alta tensão.

Funcionamento elétrico (motor de combustão interna desligado e máquina elétrica em modo de motor)
O fluxo de energia ocorre pela máquina elétrica para os eixos acionados.

Modo vela
Neste modo tanto o motor de combustão interna como a máquina elétrica estão desacoplados, não existindo nenhum fluxo de energia.


A bateria de iões de lítio tem uma capacidade de aproximadamente 15.6kWh, pouco menos que as usadas nos Classe C e E plug-in's. No entanto tem uma autonomia de até 70km (de acordo com o WLTP) mais 20km que a classe superior.
A bateria é arrefecida a água para se manter nas temperaturas de operação ideais, visto que fora dos limites os iões de lítio podem perder até 60% da sua "força".

A tomada de carregamento deixou de ser no para-choques traseiro e passou para um lugar simétrico relativamente ao deposito de combustível, ficando agora um do lado direito e outro do lado esquerdo respectivamente.
A tomada de carregamento esconde um segredo que nos deixou muito contentes e que os clientes também vão dar valor... carregamento com corrente continua, não lhe diz nada? E se for carregamento rápido? 
Bem, para facilitar e não entrar em muitos pormenores técnicos os tempos de carregamento são os seguintes:

  • 10-100% (Corrente Alternado a 7.4kW) - 1:45h
  • 10-80% (Corrente Continua a 24kW) - 25 minutos


Golpes de mestre 
 

1- Para os mais atentos o sistema de escape é ligeiramente diferente do resto, em vez de acabar na parte traseira da viatura acaba a meio. Rapidamente percebemos que em Estugarda não andam a dormir e que perceberam como dar a volta ao espaço "perdido" devido à bateria de alta tensão. Como dizem as leis da física, nada se perde mas tudo se transforma, um reajuste de componentes teve de ser levado a cabo para se perder o mínimo de espaço interior.

2- Como estes compactos usam a 3º geração da tecnologia híbrida algumas funções adicionais estão disponíveis. Entre outras podemos encontrar, navegação baseada na rota, levando em conta velocidades regulamentares das estradas, informação partilhada em cloud e otimização para modo de condução elétrico.

3- Todos os plug-in's de nova geração ganham dois modos de condução novos "Eletric" e Battery Level". O modo "Eletric" dedicado à performance elétrica, onde apenas é acionado o motor de combustão interno no caso de uso de kickdown. Neste modo também podemos encontrar diferentes modos de recuperação como os já falados na edição de Outubro 2018 (EQC). O modo "Battery Level" proiritiza o armazenar o máximo de energia elétrica para a mesma estar à disposição do condutor quando for necessário (pode ser util no caso de zonas de zero emissões, moda crescente em grandes capitais Europeias).


Mercedes me Charge o cartão mágico
 

Como é possível carregar em casa tanto por tomada domestica como por Wallbox, um carregamento descomplicado é possível também durante uma viagem em qualquer posto de carregamento público. O sistema de infoentertenimento está preparado para assistir o condutor e indicar posto no trajeto indicando quantidade, tipo e disponibilidade. Para isso apenas temos de perguntar "Mercedes, postos de carregamento!".
Com cartão Mercedes Me Charge o utilizador fica com acesso a uma das maiores redes de postos de carregamento do Mundo em que na Europa já soma com mais de 300 postos. Para a utilização do cartão não é necessário um contrato separado, apenas tem de ser registado no Mercedes Me e associar um cartão de crédito para posterior cobrança do carregamento. 

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