Motor Síncrono vs Assíncrono
Nos motores síncronos de imans permanentes, o rotor tem incorporado imans que não precisam de ser induzidos para criar campo magnético e por isso não tem de ser alimentado. A interação do campo magnético girante do estator "dança" com o campo magnético do rotor fazendo com que ele comece a girar. em sincronismo!
Este tipo de motores é usado no hibridos, hibridos plugin e no motor ISG (48V).
Nos motores assíncronos a história é ligeiramente diferente, como o rotor não tem nenhum campo magnético fixo o mesmo tem de ser induzido. O campo magnético girante provoca uma variação de fluxo nos condutores da gaiola de esquilo ou do rotor bobinado (2 tipos de motores de indução ou assíncronos), gerando-se, de acordo com a lei de Faraday, uma força eletromotiz induzida nesses condutores. Como os condutores do rotor, quer no caso do rotor em curto de circuito quer no rotor bobinado, estão em circuito fechado, os mesmos são percorridos por correntes induzidas, fazendo com que se cria em campo magnético (lei de Lenz). Agora sim já temos as ovos para fazer omoletes, e com dois campos magnéticos o rotor começa a girar. A particularidade nestes motores é que a velocidade do rotor nunca é igual ao campo magnético do estator mas sim sempre menor, não estando sincronizados e por isso o nome de assíncronos.
Este tipo de motores é usado no 100% elétricos como no Classe B e EQC.
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